quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sempre, você.

Você, nos olhos de um outro alguém, no jeito de andar da pessoa que passou na rua, no perfume que o desconhecido deixou pelo ar, no jeito do outro arrumar o cabelo; você na frase que um alguém deixou escapar, no toque do telefone, na cena da TV  na música que conta nossa história mesmo sem nos conhecer. Eu me perco te procurando em qualquer um, me perco nesse labirinto de miudezas que me fazem molhar o travesseiro durante as madrugadas. Me dói ser transparente, não saber disfarçar o que sinto, pois só de me olhar nos olhos você já sabe que ainda habita meu peito. Não tem segredo nem mistério, sou só eu e as velhas palavras empoeiradas gravadas em um caderno velho que contam a quem quiser ler que o que eu sinto jamais terá um fim. São meus olhos revelando que por trás dessa sobrancelha arqueada e da ironia das palavras que saem do meu sorriso forçado minha doçura está guardada para você.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom voc~e pediu pra escrever tudo que a gente sente ao ler seus posts né..?
Senti uma grande nostalgia quando li este. Um sentimento de saudade irreversível imenso; Mas adorei mesmo assim.
Beijos!
<3