segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


♥ 1775
reblog

Depois do beijo…
— E agora?
— E agora o quê?
— O que vai ser?
— Nos beijamos mais, vem cá.
(Ela o empurra e se esquiva do beijo)
— Não é isso, depois podemos continuar. Mas.. quero dizer como vai ser daqui pra frente?
— Ficamos bobos.
— E o que isso significa?
— Depois dos beijos vem o crescimento do amor, e da vontade de estar junto, e a necessidade um do outro só aumenta, certo? Isso significa que nós ficamos bobos. Bobos, igual criança quando ganha doce, por que estamos apaixonados, ou amando, tanto faz, você que sabe.
(Os dois riem)
— Você é um bobo mesmo, garoto. Mas eu quero saber, assim… É… Como nós ficamos? Sem ser bobos. Tipo…
(Ele a interrompe)
— Você quer saber se daqui pra frente nós vamos ficar juntos? Tipo, namorando? É isso?
— É. Eu não queria perguntar assim, mas já que você falou… Sim, eu quero saber se daqui pra frente vou poder te chamar de “meu namorado”.
— Você sempre pôde me chamar de seu namorado, sua boba. E sim, daqui pra frente nós vamos ser namorados. Para sempre.
— Verdade?! Não acredito! Vou poder te apresentar pras minhas amigas, sair por aí falando que tenho um namorado, andar de mãos dadas com você na rua, te abraçar, te beijar, te morder, te chamar de idiota, meu idiota? Vou? Eu te amo.
(Ele ri)
— Sim, você vai poder fazer tudo isso e mais um pouco. E eu sei que você me ama, hahaha! Eu também te amo, princesa.
— Vem cá, agora você pode me beijar de novo. Meu namorado. (Ela diz em um som possessivo)
— Só vou por que estou doidinho pra te beijar de novo.
(Eles se beijam por um longo tempo e depois ela para e o olha com uma expressão duvidosa)
— Estamos juntos agora, né?
— Parou de beijar por quê? Quero mais!
— Ei, me responde, se não fica de castigo, sem beijos.
— Sim, nós estamos, garota, agora me beija.
— Estamos o quê? Fala a frase toda. E fala direito, você não está falando com qualquer uma, seu idiota.
— Nós estamos juntos, amor, nós estamos juntos. Tá bom assim?
— Ah, seu ridículo, eu te odeio.
— Ah, sua linda, eu te amo.
— Pára. Eu to com raiva de você.
— Tá nada… Tudo charminho, eu sei que no fundo você está doida por um beijo meu.
— Ih, olha só que convencido.
— Realista, meu amor.
— “Meu amor” soa tão irônico, af, você é um idiota mesmo.
— Sou o teu idiota.
— Sim, o meu idiota.
— É.
— Estamos juntos?
— Já falei que estamos.
— Hoje?
— Hoje, amanhã, depois de amanhã, semana que vem, mês que vem, ano que vem…
(Ela faz sinal de silêncio com o dedo)
— Pra sempre.
— Sim, pra sempre, pra sempre juntos.
— Até quando eu te chamar de idiota e falar que te odeio?
— Até quando você quiser me colocar pra dormir junto com o cachorro no quintal. Eu vou aturar todas as suas bobeiras. Vou entender suas esquisitices, vou aprender que quando fomos sair, tenho que me arrumar só depois que você já estiver pronta, porquê eu sou muito mais rápido pra isso. Vou te acordar com beijos, mesmo sabendo que você vai reclamar e falar que está com bafo de sono. Vou te pegar no colo e te carregar pela casa igual um bebezinho. Vou te fazer cocegas e depois sair correndo pela casa, sabendo que se você me pegar vai me bater e depois me beijar. Ou melhor, eu vou te beijar, eu sempre beijo. Eu vou te completar, amor. Agora e pra sempre. Do jeito que você sempre sonhou. Não vou ser sempre perfeito, mas vou tentar ao máximo isso, tá?
— Você promete?
— Eu prometo.
— Com mindinho?
— Sim, com mindinho. Se você quiser eu faço até um documento com isso escrito e te entrego. (Ele ri)
— Não precisa de documento nenhum, basta me entregar seu coração.
— Te entrego meu coração. Te entrego tudo que quiser.
— Se entrega?
— Me entrego, só se for pra você.
— Eu te amo, príncipe.
— Eu te amo mais, princesa. Agora vem cá e me beija.
— Você não se cansa de me beijar?
— Nunca vou cansar… Você sabe, sou um bobo.
(Eles — de novo, só pra variar um pouco — se beijam)

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