quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ta bem, ta bem. Pode parecer sim. Mas não sou essa pessoa desinteressada pelas coisas. Talvez esse meu jeito “gato de armazém” possa mesmo passar a impressão de que não estou nem aí, de que não ligo, de que não me importo. Mas, sabe? Este é o meu jeito. Não é uma segunda pele, uma roupa que a gente pode mudar quando não se gosta. Vou confessar que não me empolga esse negócio de “seguir a massa”, de ouvir aquela música-do-momento só porque todo mundo está ouvindo, ou assistir àquele filme que não sai de cartaz há 10 semanas. Eu não curto esse lance de repetir comportamentos, de fazer média. Por isso, algumas pessoas sorriem pra mim, mas quando viro as costas, me olham atravessado.

Talvez eu seja mesmo um pouco indigesta. É, talvez seja. Mas eu não vim a esse mundo a fim de viver em função da aprovação das pessoas. É difícil agradar quem dorme e acorda com a gente, que dirá das que apenas passam por nós. Impossível, baby! As pessoas que me conhecem permanecem ao meu lado simplesmente porque querem e, acima de tudo, porque me amam e me aceitam como sou. Isso para mim basta! E para elas eu digo: meu coração é minha casa. Podem entrar e ficar, se quiser.

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''Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim." Ana Jacomo

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