quinta-feira, 15 de julho de 2010

Será que virei cronista?

Coisas abomináveis ou coisas deleitáveis?

Será que tudo o que pensamos ser horrível e abominável, realmente é assim tão ruim? Será, que tudo é sempre total e completamente ruim? Será mesmo que não existe lado bom?
Reflita.
Acordar as seis da manhã nos dias "úteis" pra ir a escola, e, derrepente, ter sua aula favorita, com seu professor de bom humor; Ir no médico pra tomar injeção dolorida, e depois comer um delicioso sorvete; Viajar e ficar com muita saudade dos amigos, e chegar com aquele abraço apertado!; Brincar e correr o dia inteiro, sentir como se seus ossos tivessem sido moídos, e chegar em casa, tomar aquele banho quentinho e depois cair na cama pra aquele sono sem sonhos e profundos; Ficar cansado, e sentir como se o cérebro fosse explodir, de tanto estudar, e mais tarde, receber aquele elogio do professor por ter tirado um notão... ter aquela satifação!; Chegar em casa de tarde, morta de cansada e fome, e comer aquele caseiro arroz com feijão; Sentir-se mal quando acaba um livro, quase como se perdesse um amigo, mas ganhar novas lições e novos personagens para amar e admirar!; Decepsionar-se com alguém, por amor, mas perceber que viveu intensamente cada segundo daquela paixão.Mas, tem sim as coisas que não tem nenhum lado bom. Elas são as excessões. Como ver o seu time do coração perder, como ver alguém chutando um cachorro, ou pararem na vaga de deficiente. Ou quando vemos alguma injustiça sendo cometida, e não há nada que possamos fazer. Não há nada pior do que se sentir incapaz, inútil. E são essas coisas que temos que evitar. Que temos que combater. Temos que educar, pra que isso não aconteça.E também tem as coisas que são só boas! Como bebezinhos, cachorrinhos, e ver seu time ganhar no futebol! Como ir ao show da sua banda preferida, como comer sua comida preferida ou reler seu livro preferido.
Existe uma coisa chamada equilíbrio. E sem ela, nossa vida vira um caos.
Equilíbre o certo e o fácil, o bom e o difícil, o legal e o obrigatório.
E vai vivendo a sua vida, um dia após o outro. Com emoções e sentimentos, risos e sorrisos.

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